A PRIMEIRA PROPOSTA

PROPOSTA DA CAPP PARA
NOVA CONSCIENCIA CULTURAL

EM FEVEREIRO DE 2011 – NA ESTAÇÃO CABO BRANCO, CIENCIA E ARTES


MOVIMENTOS CULTURAIS TRANSFORMADORES


Por: Fred William
















Presidente da CAPP – Cultura e Arte para Promoção Popular


Revisão voluntária : Archdy Picado Filho




Muitas pessoas tem me perguntado: “para uma Nova Consciência Cultural o que você defende, qual a sua idéia para melhorar o que aí esta?”


Assim sendo para apimentar as reflexões, discussões e possíveis contribuições coletivas, Eu Respondo:


A exemplo de Alguns movimentos que caracterizam a cultura de cada região:


Carioca/Paulista:


















Bossa Nova,
























 Tropicália 

















e o Samba.
Baiano:

















Capoeira...



















Axé



















e Timbaleiros.
Pernambucano/Recife:

















Frevo















e Mangue Beat.
Ceará/Fortaleza:






















Forró Eletrônico



















e Humorismo
Tocantins/Amazônia:
























Boi Bumbá
Maranhão:
















Regue...


Entre outros estados e capitais, internacionalmente reconhecidos por suas características musicais, tipicamente desenvolvidas e cultivadas nessas regiões – e dali disseminada para o mundo por meio de seus intérpretes mais expressivos.


Geralmente o movimento surge de forma individual e este influencia o meio pela inspiração coletiva dos artistas locais, que assimilam o sincronismo do toque e a forma poética da expressão. Daí nasce um movimento musical capaz de mudar o rumo de um Estado e de um País, vide a Jamaica e seus ícones, entre outros.

























Não estamos aqui querendo ensinar padre nosso ao Vigário, mas é importante ressaltar que:


Mesmo o nosso Estado não tendo uma tendência estética única, sendo polivalente entre todos os estilos musicais, é importante que assimilemos o que forma um movimento cultural; o que lhe dá notoriedade, pois sem isto, sem estes requisitos fundamentais de identidade cultural, não haveria movimento, mas sim um artista, apenas, a manifestar um estilo próprio.


O que queremos dizer é que precisamos assimilar nossos temperos e transformá-los em um movimento cultural expressivo e duradouro.

Em princípio, são eles:

inspiração, originalidade, expressão, harmonia, sintonia popular, cumplicidade artística e produção direcionada,
não necessariamente nessa ordem.


Muitas vezes isso acontece de forma fragmentada, sem um projeto que vise este fim, individualmente ou em grupos pequenos, quando acontece o surgimento do instante poético, da inspiração onde, por meio de algo indeterminado, surge uma febre musical como foi o Rock in Roll, tão combatido, tão criticado, mas até hoje tão presente a influenciar todas as expressões culturais ao redor do mundo.




A grande alquimia que deve ser tentada para a fórmula mágica de se criar um movimento cultural, expressivo dentro do nosso Estado, e de nossa capital, está em refletirmos sobre nosso posicionamento artístico:

- O que fizemos com o nosso trabalho, com nossa obra durante toda a nossa vida?


- De que forma nós trabalhamos a nossa música?


- Será que fomos parceiros dos outros artistas?


- Será que não fomos egoístas querendo que o nosso trabalho aparecesse mais que o dos outros?


- Será que fizemos politicagem para impedir este, ou aquele artista, de se apresentar para que não nos ofuscasse?


Este é um importante exame de consciência que só pode ser respondido por cada um de vocês, intimamente.


- Quais os resultados alcançados por esses procedimentos egocentristas?


- Foram rentáveis em médio e longo prazo?


- Deram notoriedade permanente?


Acreditamos profundamente que estes caminhos não levam ninguém a um sucesso permanente.


O que podemos sugerir:


Cada um, dentro de seu estilo musical, ou qualquer que seja a sua expressão artística, passe a promover o(s) outro(s) e formar um grande clube de parceiros e, assim, poder, juntos, influenciar a forma de expressão de nossa música a passar a ser tocada em todas as rádios de nosso Estado. E que os formadores de opiniões, discotecários, programadores musicais de rádio e TV, passem a ter seus estímulos financeiros para poder ser rentável tocar a nossa música de forma mais contundente, contraponde-se às importadas de outras partes do país e do mundo; que passemos a ser tocados 60% mais que as outras músicas importadas, pois aqui temos um caldeirão de estilos que não fazem vergonha a ninguém e podem ser referência musical em qualquer parte do planeta. O que precisamos fazer é organizar o movimento.


Se somos os produtores culturais – e aí nos referimos aos compositores e intérpretes – devemos nos organizar dentro de um corpo cooperativo para assim termos força financeira de poder comprar os nossos espaços nas rádios de nosso Estado e da nossa região.


Tocadas insistentemente como as outras, nossa música vai influenciar o grande público e aí as mais expressivas vão se destacar, podendo nascer um grande movimento cultural que poderá ser considerado orgulhosamente: Movimento Cultural da Música Paraibana – MCMP.


É certo que não se pode impor que só um tipo de música seja tocada nas rádios; mas muito mais certo é que certas músicas são mais tocadas por força do incentivo financeiro de algumas gravadoras e produtores musicais, que “molham” a mão das rádios e dos programadores em forma do Conhecido “jabá”, ou por força de um contrato pré-estabelecido, o que é mais honesto.


Podemos fazer o mesmo, se houver um senso de cooperação e cumplicidade e uma organização direcionada para esse fim; ou seja: para promoção de nossa cultura musical algumas ações devem ser tomadas.

São elas:


1 – Adesão dos artistas à entidade CAPP (Cultura e Arte para a Promoção Popular), com participações efetivas nas ações por ela promovidas (OPÇIONAL).


2 – A criação de um Fundo de Promoção Musical direcionado para:


2.1 – Produzir cd’s e dvd’s;


2.2 – Distribuição e venda a preços populares das coletâneas;


2.3 – Verba para compra de espaços nas rádios e TV’s para promoção musical e publicitária;


2.4 – Brindes para ouvintes, e outros mimos, que aticem a curiosidade pública e estimule a propaganda espontânea do boca a boca;


2.5 – Programas locais gravados ao vivo, com apresentações e a presença do grande público, que poderá ver todas as expressões artísticas e grandes apresentações musicais todas as semanas.


Sugestão:


tal programa poderá ser produzido pela TV Cidade João Pessoa e aberta licitação para outros canais.


Como podemos realizar esse projeto?


Em primeiro lugar:


- O Interessado deve associar-se a entidade promotora do projeto, nesse caso a CAPP – organização não governamental que apresenta esse projeto e promove em parceria com a Estação Cabo Branco Ciência e Artes e a FUNJOPE, o Encontro para Nova Consciência Cultural.


ATENÇÃO:


Que fique bem entendido que não queremos induzir ninguém a ser um sócio da CAPP – pode-se criar uma COOPERATIVA DE CULTURA INDEPENDENTE, para viabilizar o projeto aqui apresentado com outros itens a mais para valorizar os objetivos fundamentais.


Fazemos a indicação opcional para uma possível associação a CAPP por ser ela a entidade que criou e desenvolveu até o presente instante o projeto para promover, divulgar e difundir em larga escala a cultura local. Muitos projetos já foram tentados, outros estão em andamento, mas até agora nenhum foi capaz de desenvolver um sistema isento de política, e de outras influencias.


A CAPP desenvolve projetos para viabilizar programas e criar produtos para o desenvolvimento Artístico e Cultural de nosso Estado.


Em segundo lugar:


- Doar trabalhos autorais de nível para a promoção de material de divulgação do Projeto como um todo;


Estes trabalhos autorais vão ser selecionados e gravados em mídia de qualidade, embora extremamente barata, e distribuída em:


- Todos os veículos de comunicação.


- Vendidos em carrinhos de cd’s e dvd’s próprios (como vem fazendo, de forma isolada, os iluminados Zé Reinaldo (Colorau), Alex Madureira, Lucas Sales e Kaká Santa Cruz. Louvamos a iniciativa, que não recebe o estímulo adequado).



- Dados como cortesia e brindes nos programas que veiculem nossa programação, etc.


Em Terceiro lugar:


- Participar da gravação do programa piloto para rádios e TV’s abertas e por assinatura, que deve acontecer por meio de sorteio. Dessa forma, fica a produção isenta da politicagem e protecionismo e será lançada a sorte de cada artista perante a aprovação popular.


O Programa Piloto deverá ser gravado e editado dois dias antes de sua veiculação para que possa receber um tratamento de edição profissional e, assim, ser mais atraente. Sendo assim aprovado pela crítica popular, a receita pode se repetir habitualmente, havendo dois dias para que o público participante divulgue no boca a boca e para que se possa difundir comercialmente o programa.


Notem que o tempo todo falamos em movimento cultural e divulgação de nossa música; mas isso se aplica a outras manifestações artísticas e culturais, que vão estar inseridas em toda a programação, em quadros especiais destinados a esse fim.


Os quadros direcionados para as outras expressões artísticas vão temperar e criar um clima de expectativa para os telespectadores, e para que possamos quebrar certos climas que possivelmente venham surgir.


Nos locais das apresentações dos programas vão estar sempre expostos trabalhos de artes plásticas (ou visuais), Poesia, Literatura, Dança, Circo, Teatro, Cordel e manifestações alternativas.


Um departamento de contatos publicitários deve trabalhar com esse produto de forma a atrair cada vez mais recursos para melhorar a qualidade e aumentar os espaços de veiculação nos diversos sistemas de rádio e TV, assim como fazem os programas católicos e evangélicos.


Eles podem, por que aqueles que criam as belas artes não podem?


Podemos sim. É só transformar o nosso querer em determinação e fé, porque a nossa Religião é a Arte, e o nosso poder é transformador. Somos os que fazem o mundo melhor; somos os que transformam e provocam os seres por meio da harmonia de nossas obras. Sendo assim, nada mais justo que trabalhar de forma organizada para mostrar cada vez melhor as nossas criações para aqueles que acreditam que a fonte de toda inspiração é Deus.


Tema desenvolvido, defendido e apresentado para debate e aprimoramento, pelos participantes do evento e colaboradores, pelo artista Fred William – Presidente da CAPP.




Contato: 8866 6724 – 9142 7629 – 8136 0107 – novaconscienciacultural@gmail.com

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